terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Uma Carta Para Ti


São tantas as vezes que me perco a olhar para ti, e percebo como os teus olhos brilham tanto como os teus lábios. E te acho linda, e irresistível (isso é sempre!), e tenho sempre que me segurar para não te abraçar e beijar ali mesmo. Detesto ter que reprimir aquilo que sinto, e pior ainda é quando o que tenho que refrear é algo tão grande como o amor que tenho por ti. E muitas vezes escapa. Mas essa repressão a que amores puros e justos, tão válidos como quaisquer outros, estão sujeitos e que cai pela mão férrea de uma sociedade retrógada e hipócrita, não enfraquece a essência de tão nobre sentimento. Pelo menos o meu não, pelo contrário, reforça-o de todas as maneiras inimagináveis. A mais simples cabe na sua capacidade de expressão, que sem palavras (escritas ou faladas), nos diz tudo, nos preenche como nada antes o fez. Está presente no comum olhar, num simples gesto, no estar ou não estar, no odor, no tacto, em sentidos que antes de te Ter desconhecia.


Não é que seja Bom ser Amada, é o quanto é Maravilhoso Poder Amar-te.

2 comentários:

Anónimo disse...

Morzinho nestes momentos sinto-me grande e pequenina ao mesmo tempo; grande por ser amada por ti tal como tu me amas e pequenina por não conseguir exprimir o tão grande amor que sinto por ti. Por issso, exprimo na palavra mais comum,mas que para mim (para nós) não é banal AMO-TE!mtmtmmtmtmtmt

Anónimo disse...

Carta *****