Afinidades ;)

Um fim-de-semana especial

(26/27 - 04 - 2008)

A criação de um blog tem sempre um propósito. O deste é claro, tal como o próprio nome e pequena descrição que se lhe segue esclarece. Reflecte estados de ânimo, conta histórias, faz confissões, pede perdão… tudo isso sempre intimamente ligado à essência de um coração apaixonado. Espera alcançar não só o coração de a quem se destina, mas tocar pelo meio nos corações alheios que com ele se cruzam. Partilhando sentires, histórias, dúvidas e certezas incertas.

E foi graças a essa partilha que tivemos a oportunidade de aprofundar elos bloguísticos com as meninas desta casa. Conhecia este espaço já há algum tempo, antes mesmo de criar o nosso blog e sempre gostei de ir espreitar o que se passava na horta dos repolhinhos saltitantes! Daí até pensar que nos iríamos conhecer... Mas é assim nem sempre sabemos o que o futuro nos reserva.

Após a invasão do meu restritíssimo éme esse éne (culpa minha! culpa minha!) deparei-me com duas pessoas que nos encheram as medidas. Passaram-se noites (longas noites) de letras e letras que pareciam nunca mais acabar, a fonte de tanta conversa parecia inesgotável. O mais impressionante logo inicialmente foi o avontade com que tudo ocorria, parecia que nos conhecíamos desde sempre. De tanto que tínhamos em comum foi inevitável o crescente desejo de nos conhecermos pessoalmente. Incontornável que foi o encontro, mesmo com infindáveis pontos de fuga ;), e depois de incontáveis reuniões (via éme esse éne), lá conseguimos combinar quem levava o queijo e pão alentejano, a navalhita (eheheh), os pasteis de bacalhau e a bendita quiche (como raios se escreve isto). Ah! E os guardanapos, cujo resto ainda tenho ali na cozinha. Cada vez que limpo a boca penso naqueles momentos, naquela linda rocha…

Fomos para Sintra com uma enorme ansiedade, curiosas de saber não quem iríamos encontrar mas se nos sentiríamos tão bem como nas intermináveis conversas ditas virtuais. Era engraçado como sentia um nó no estômago de pensar que tudo poderia não passar da ilusão de um falso bem estar proporcionado pelo tempo pausado e expressividade espontânea do msn num diálogo mais pensado ou não, com menos vergonhas, ou não. ; )

(it’s dangerous, naaaaaaa!)

Não vou descrever o encontro aqui, porque as meninas repolhinho já o fizeram, e muito bem na sua casa.
Só posso acrescentar que a amizade que nasceu antes mesmo de nós nos conhecermos via Messenger, descobriu-se nas palavras batidas em 4 diferentes teclados, e cresceu mais ainda quando cara a cara nos sentimos em família.

Regressámos com uma vontade enorme de não partir, de ficar por ali, descontraídas e divertidas, enfim felizes. Uma certeza ficou, voltaremos.

Temos Saudades!

Ps.: Tardou mas chegou! =D