segunda-feira, 7 de abril de 2008

A Origem da Doutrina Cap. II


Foi bem mais tarde, por e-mail, que prometemos conhecermo-nos melhor porque achámos que num jogo tonto de palavras atiradas ao ar por meio de perguntas que não eram nossas, tínhamos algo que partilhávamos mas que ambas desconhecíamos (não imaginávamos nós o q seriaJ).
E foi por esse mesmo meio que te confiei a minha alma, desabafando contigo o que tinha prometida nunca revelar, o que tinha guardado nos recônditos cantinhos do meu coração. Recordações que como espinhos se cravavam e me magoavam só a mim, sem partilha ou qualquer tipo de expressão externa (pelo menos consciente). Essa confidência, para mim grande, para ti inesperada, apenas concretizou um elo, um fio que nos unia antes mesmo de nós percebermos que existia.

O teu abraço transformou-se numa almofada de penas que nos acolhe e nos faz ao primeiro toque fechar os olhos e viajar para longe, para um lugar que nos apazigua que nos faz acreditar que vale sempre a pena acreditar em nós e no valor das pessoas que para nós são queridas.

Devo-te tanto.
(cada vez mais)


E com o passar do tempo deixou de ser só o abraço que era diferente. O toque era mais quente, o teu odor era inebriante, a tua presença embora não fosse perturbadora no sentido de me fazer ficar desconfortável, tocava mais longe de que qualquer outra.

A necessidade de estar contigo era crescente mas a consciência da recorrência dessa vontade e do porquê da mesma não era de todo questionada. Nem sequer era alvo de reflexão. Era assim porque sim, porque me fazia feliz estar contigo.


...quase fechado o nosso destino.

...continua

2 comentários:

Anónimo disse...

Aguardando ansiosamente o próximo capítulo.

Anónimo disse...

coisinhas mais lindas xD ****