Não sei o que prendia essa palavra dentro de mim mesmo depois de tu a teres dito, ou melhor, talvez fosse medo ou receio ou o que lhe quiserem chamar. Mas medo de quê!? Medo de me entregar!? Não. Já o tinha feito á muito. Medo de me magoar!? Não. Sei que serias incapaz de o fazer. Acho que o meu maior medo foi o de eu mesma te poder magoar a ti. Digámos que o facto de tudo o que se estava a passar entre nós ter sido novidade para ambas, e ao ser vivido com uma tamanha intensidade que nos arrastava a todo o momento de encontro uma á outra, nos fez reconsiderar tudo o que até ao nosso encontro fomos, e o que a partir daí procuraríamos ser. As lutas que seriam (foram e serão!) preciso travar. O que estaríamos dispostas a abdicar!? Todas as questões que se levantaram eram a seu tempo grandes questões, mas nenhuma se revelou maior do que o amor que descobri contigo.
Não, não foi um choque. Foi algo maravilhoso encontrar o amor em ti. O meu primeiro e verdadeiro AMOR. Aquele que nos faz repensar quem somos, o que nos faz crescer sem nunca nos anular, o que nos faz sonhar e fazer planos para o futuro...
E se amar alguém não resulta de uma simples escolha, lutar por esse amor é uma escolha que se faz para a vida e com o coração nas mãos. E olhando para ele, escolhemos o ritmo, a música que ele toca quando bate. E o meu hoje toca esta que se segue:
Marisa Monte - Amor I Love You
3 comentários:
que bonito =')
opah este fez-me ficar com lagrimazita :')
** p'ra vocês, coisas babosas
E sim, é preciso que urgentemente as pessoas se apercebam que esta palavra:''amo-te' tem quq ser poupada para ser usada só em ocasiões especiais.
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