segunda-feira, 17 de março de 2008

As primeiras entre muitas palavras que virão

É este o meu estadomas dado o convite que recebi do meu morzinho não podia deixar de lhe oferecer umas palavrinhas:

É necessário amar,
qualquer coisa ou alguém;
o que interessa é gostar
não importa de quem.

Não importa de quem,
não importa de quê;o
que interessa é amar
mesmo o que não se vê.

Pode ser uma mulher,
uma pedra, uma flor,
uma coisa qualquer,
seja lá o que for.

Pode até nem ser nada
que em ser se concretize,
coisa apenas pensada,q
ue a sonhar se precise.

Amar por claridade,
sem dever a cumprir;
uma oportunidade
para olhar e sorrir.

Amar como um homem forte
só ele o sabe e pode-o;
amar até à morte,
amar até ao ódio.

Que o ódio,
infelizmente,quando o clima é de horror,
é forma inteligente
de se morrer de amor.
António Gedeão

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