O Sofá Ideal

Aproveitando a recente companhia adicionada a este blog, nada melhor do que arranjar um bom assento para, como orgulhosas alentejanas que somos, moldarmos as palavras que expressam aquilo que se passa pelas nossas caximónias.

O sofá é um elemento numa casa que diz muito de quem a habita. Por as características deste podemos determinar se os seus donos são pessoas ocupadas que não passam muito tempo sentados a ver TV, a ler e todas as outras coisas que faz com que o sofá se molde ao nosso traseiro de tal modo que se outro se senta no nosso canto dificilmente se sente confortável. Sim porque não há traseiro igual no mundo. Um sofá diz-nos se estamos numa casa que recebe visitas com frequências, ou se convida a uma saída outdoor. São espelho de condição económica!? Nem por isso! (e viva ao microcrédito!). Mas pronto não me vou explanar em dissertações sobre a ideologia do sofá.

Para mim, ou melhor, para nós e para o nosso sonho de relação, no que ao consumo diz respeito, o sofá sempre foi um valor caseiro fundamental. Perdi a conta às vezes que idealizamos o nosso sofá. Aquele onde iríamos passar os serões: anhinhadas; em cadeirinha; os teus pés gelados nas minhas pernas quentinhas; eu a pedir a tua atenção enquanto tu planeias aulas, ou corriges testes e trabalhos; tu a exigir que eu me dedique a ti em vez de tar para alí num canto a inventar pinotes (ou muitas vezes a jogar solitário! Sim que a inspiração necessita de uma preparação prévia e o solitário é o meu inspirador! eheheh); eu a monopolizar o comando da tv; tu a ralhar para eu parar de fazer zaping; eu até as tantas a ver qualquer coisa aborrecidíssima que aborrecia até ao António Saraiva; tu a fazeres burrinho para que eu levante o cú do sofá e vá para a caminha; eu a dizer-te só mais um pouco, estou quase a terminar; tu a adormeceres e a babares a almofada;); eu a curar os teus burrinhos; tu tapada até aos olhinhos, com a manta por cima do aquecedor (ahhhhh!); eu a derreter de calor;...

Bem tanta coisa que se pode fazer num sofá. Deixei o lado mais intímo propositadamente de fora porque isso dispensa explicações e referências ao papel que desempenha na escolha de um bom sofá.

Todas as actividades sofálinas que atrás referi podem-se realizar em qualquer sofá, do mais confortável ou maior quebra costas que encontrarem. Acreditem nós já o fizemos (aquele em montemor foi mortífero!).

Mas quando encontramos um deste género, faz-nos sonhar com o sofá ideal:

É feinho, eu sei! Mas de feio que é até é engraçadinho. (há em diferentes cores)

Descrição: O sofá Fiore é um sofá ajustável, ideal para se aconchegar nas noites frias de inverno. 4 grandes abas de almofada constituem os apoios do sofá. Cada uma elas reclina-se separadamente para nos oferecer diferentes experiências de acomodação. Fiore é um ninho acolhedor para casas contemporâneas. Quando todas as abas estão abertas, o Fiore oferece-nos um espaço relaxante depois de um dia de duro trabalho.

(esta foi uma tradução foleira de inglês para português feita por mim mesma. Espero que tenha sido esclarecedora, mas para evitar comparações parciais e injustas vou omitir a fonte de origem (também não sei por link's nisto! eheheh!))

O que eu sei é que uma boa profundidade é fundamental, para nos podermos aninhar nos braços uma da outra. Agora se é mais duro ou mais mole já depende do gosto de cada uma. Eu pessoalmente prefiro um sofá não muito mole, que nos permita mexer com liberdade mas que ao mesmo tempo nos acolha como se dele fizessemos parte, mas sem nos engolir.